segunda-feira, 11 de junho de 2007


Incrível como é simples, linda e totalmente ela. No mesmo momento em que tudo era o nada, o nada parado, houve o instante em que a vi. Viram-na. E só havia isso; caminhava por entre as mesas até onde eu perdidamente me encontrava. Azul e branco nunca fizeram tanto sentido na minha existência multicolorida. E essa paz azul que balançava como o mar ao vento carrega uma vela secreta e acesa no peito. A nuvem negra que sempre traz nos olhos não disfarça tal chama. Nem mesmo a chuva fria que escorre por eles até as pontas dos seus dedos não conseguia (e jamais conseguirá!) apagá-la.

(05/06/2007)

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