Jazz, jazz, jazz
Jaz, jaz, jaz
Minha companhia
A cada nota de sax
Alto
Alta
Auto
Como sou
Como quero
O cavaleiro cavalheiro é de fumaça
Invasiva
Evasiva
Que impregna nas minhas
Por suas malditas mãos
E sendo mesmo longe
Envolta por tantas risadas, sonhos
Alicerces de vidro
Sonho
De mim para mim
Amargos sonhos
Flashes de um doce, lento fugir do mundo
E fugir de ti
E ser bem eu.
(07/09/06)
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Musical Particular
Postado por Lis Motta às 13:14
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3 comentários:
Bem, não vou comentar algo do tipo, há metáforas e metonímias etc.
Vou falar de algo mais marcante, a luta do Eu em fugir de uma desilusão amorosa, para mesmo assim, se reencontrar como apaixonado por esse “Cavaleiro de fumaça” que em sonhos vem provocar ,e no caso da poesia, ser o argumento principal. Digo apaixonado, pensando numa visão sartriana de escolha, “toda escolha remete a uma perda”, ou como na canção: “ Não te dizer o que penso já é pensar em dizer”; nesse caso a própria desilusão dá margem esse amor, isso vem pautado com o uso de termos como: Amargos sonhos; Alicerces de vidro.
Portanto, dizer que algo foi efêmero, na hora, num dado momento, também quer dizer que se eternizou na própria consciência do eu, isso por que “E fugir de ti” é a possibilidade do “ ser bem eu”, ai que mora esse paradoxo entre efêmero e eterno, ou melhor a eternidade é preenchida desses passageiros que saem e entrar na história.
Paralelo a esse sonho e como maneira de chamar a atenção à isso, há a música comparada ao Cavaleiro, concretizando, no sentido de acionar ou verberizar a música em som, isso por que o efêmero em uma canção é ouví-la ou tocá-la.
Portanto, esse todo forma grande mar, o qual, esse eu vivencia suas sensações mais profundas, desde o amor à ouvir um som, que remete ao tempo que não para, deixando objetos, mas levando lembranças.
a lis é minha amiga e é foda!!E não é pq é minha amiga, mas é pq é foda mesmo... tá!
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