O que percebo não tem muita consistência
É só um reflexo
Sem cheiro
Sem toques
Sem idéias ou vida
Não posso dizer que sou a multidão de pensamentos
O desígnio em si, o toque da alma
Aquele que só eu conheço
Não passa de abstração
Devaneio ou não
É tudo brisa ou furacão
E não consigo pegar o vento
Você consegue?
Sou o que você conhece
Não só o que você enxerga
Porque também isso é só um reflexo
Sou o que vê, de fato
Porção daquilo que te faz
Sorrir
Chorar
Amar
Ou um significante sem significado
Sutis passos que passam
E não deixam um rastro sequer
Sou aquilo que lentamente se aproxima
Ligeiramente toma distância...
Sábia candura
Você
O não você
Um pouco/muito de sim
Um muito/pouco de não
Um tanto de talvez
Um monte de perguntas
Porque me pergunta?
Ora bolas! Não está vendo?
Essa sou eu
Quem sou em sua vida
(D) A primeira
(`) A terceira
Pessoas do singular
E sou -quanto mais verdadeiro tanto mais poético-
Novamente eu
(Lis Motta - 25/08/06).
domingo, 22 de abril de 2007
Novalis
Postado por Lis Motta às 02:06
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4 comentários:
bonito lis
ficou muito bom
em dizer to com uma merda dessa mas nem atualizo me dá preguiça e escrever tem sido um sacrilégio e sacrificio
=*
Camila
lis realmente a última coisa q queria lembrar no fatídico domingo com um leve pesar de ar nos pulmões devido a uma bronquite era Saussure,e pq temos uma identificação??
os animais não têm nome mas eles se diferem...realmente hj não é dia de Saussure,mas a observação de amélie poulain foi uma boa coisa...
=*
começo a acreditar q nenhum dia é...
hehehehheh
vc ta no msn??
quero falar com vc
=*
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