Porque saco vazio não pára em pé, fiz aquela macarronada que você adora
Mas desta vez pus azeitonas, que você odeia, porque você não está aqui
É preciso comer para se trabalhar e pensar bem
E estou presa num livro de poemas tão ruim
Quanto esse macarrão com azeitonas estaria para você se estivesse aqui
O livro traz o de sempre: um coração que sangra e sofre de amor até a morte
Fala daqueles mesmos sintomas que só o amor pode causar
Quero dizer, nos poemas de amor, pelo menos, é quase sempre assim
Já eu que te amo (e não duvide disso), pensei comigo agora
Como é engraçado eu te amar tanto, mas sem essa dor terrível...
Deve ser porque como meu macarrão pensando na sua fome e não na minha.
(13/06/2009)
sábado, 13 de junho de 2009
Macarronada
Postado por Lis Motta às 19:55
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2 comentários:
Agora, esse aqui!! Quanto estilo. Gosto desse estilo. Vc tem que escrever, coisas boas, ruins, muito ruins. Vai se aprimorando, vai aprendendo, vai se identificando. Permita-se escrever. Seu estilo fica cada vez mais claro e reconhecivel. E mi piace!!
Serio, Lis. Escreva, todos os dias, mais de uma vez por dia. Vc vai se surpreender poeta.
E voce eh poeta.
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