...entre quatro paredes - tradicionais.
O vigor da idade da glória que já nasce morrendo.
Tropical esperança de que será melhor. E será...
Será que o escorrer do tempo, lento, poderia contagiar o palpitar no peito?
Se sim, por favor!
Porque ele soava...
Mais alto que a canção francesa no rádio.
Mais forte que a luz incandescente do abajur.
Já ouvira falar de cenas parecidas.
Possível que fosse uma intertextualidade charmosa.
Mas era a agonia por querer uma história "só sua" que trazia lábios mordidos.
Diariamente, ali, aprendia na pele sobre a vida felina que corria ao redor.
E a pele de mulher, arisca, transpirava por socorro e repulsa.
Repulsa e SOCORRO!
Fera ferida.
Naquela noite de chuva,
lia o fantástico,
comia o moderno,
bebia o clássico,
chorava o básico.
Ponto infeliz!
(Estava frio...).
Mandava os outros pro espaço.
Para onde, no fundo, desejava estar.
E não só.
De nem poucas, nem de muitas, mas de essenciais,
o melhor lugar do mundo é feito de presenças.
(...mas já começa a esquentar.).
(26/02/2008)
segunda-feira, 10 de março de 2008
"Seguir comigo mesma? Consigo e sigo. Mas preferia contigo..."
Postado por Lis Motta às 13:54
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4 comentários:
ai lis
vc ta escrevendo muito bem...
ta tudo tão lindo.
poxa gostei mesmo.
de fato cansa essa vida
ahuhuahuahuhauah
enfim...
é a vida.
beijooo
=*
"Naquela noite de chuva,
lia o fantástico,
comia o moderno,
bebia o clássico,
chorava o básico. "
é dona Lis, anda escrevendo muito bem.
Concordo com Thalita... anda mesmo escrevendo muito bem.
Queria chorar somente o básico...
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